DM 241216

As máscaras estão caindo.

Como alertamos mais de uma vez, as manobras “distracionistas” (shows, pracinhas e luzinhas coloridas) tinham o principal objetivo de impedir que grande parte da população enxergasse o óbvio. A prefeitura de Monte Carmelo está endividada, a folha de pagamento que já era exorbitante está sendo super inchada para pagar os compromissos de campanha e não vai restar praticamente nada para enfrentar os reais problemas da população em 2025: saúde, educação, moradia e bem-estar social.

Teremos absurdas 13 secretarias.

A Câmara Municipal deve aprovar amanhã a criação de 4 novas secretarias municipais, todas de necessidade duvidosa, que juntas terão impacto milionário em áreas que podiam tranquilamente ser absorvidas pelas secretarias já existentes. Monte Carmelo passará a ter 13 secretarias com salários altíssimos e  dezenas de novos cargos: uma quantidade absurda para uma cidade com menos de 50 mil habitantes que não tem vagas suficientes em creches, nem pediatras suficientes para atender as crianças na rede pública de saúde.

A conta é salgada e será paga pelo povo.

Paulo Rocha não tem medo nem vergonha de mandar na última hora esse pacote de maldades para que a população pague por seu descontrole financeiro. Preparem o bolso para a revisão do IPTU, mudanças no código tributário, novo código de obras, entre outras novidades que devem impactar a vida de toda a população, principalmente dos mais pobres. Com uma Câmara cheia de vereadores derrotados, suplicando por cargos na prefeitura ano que vem, o prefeito conta como certa a aprovação de todos os seus projetos amanhã.

Ponha as barbas de molho, Ricardo.

Em sua live no Instagram, domingo passado, a vereadora eleita Simone Leal fez um alerta bem pertinente ao futuro prefeito Ricardo Ferreira. Ela sugeriu que o novo mandatário contrate uma auditoria para a revisão das contas e contratos da prefeitura o mais rápido possível. Ele vai assumir uma prefeitura endividada, com limite prudencial da folha de pessoal extrapolado e com uma série de contratos suspeitos. Já tivemos operações policiais do MPE estourando as portas da prefeitura carmelitana no passado e as grades sempre rondam os governantes que coadunam com este tipo de irregularidade.

Estamos de olho.

Em Monte Carmelo, a Lei Paulo Gustavo, que destina recursos para agentes culturais, vai distribuir muito dinheiro nesta temporada. Ex-agentes públicos do setor cultural da cidade estão prestando consultoria para que os artistas e produtores culturais carmelitanos, sobretudo pessoas físicas, tenham acesso aos editais e posteriormente aos recursos. Obviamente, eles estão cobrando por estes serviços e resta saber quanto cobram, como cobram e até que ponto interferem neste processo. Estamos de olho.