A Covardia das Promessas Não Cumpridas: A Crise da Água em Monte Carmelo
Em pleno sábado, 12 de outubro de 2024, as donas de casa do bairro do Carmo, em Monte Carmelo, enfrentaram mais uma vez a árdua realidade de um lar sem água desde as 8:30 horas da manhã. O que deveria ser um dia dedicado à limpeza e à organização da casa se transformou em frustração e indignação. A água, bem essencial, simplesmente não estava disponível. A comunidade carmelitana, que já sofre com as constantes interrupções no abastecimento nos últimos dias e os preços abusivos, vive um momento de total desilusão, especialmente após as promessas feitas pelas autoridades municipais.
Há exatos 30 dias, o diretor do DMAE assegurou que não haveria falta de água na cidade. No entanto, os últimos dias e, agora, este sábado repetem o mesmo cenário de abandono e descaso. Sem água para realizar suas tarefas diárias, as donas de casa ficaram sem saber a quem recorrer. Como a população pode continuar confiando em uma gestão que, a cada dia, se mostra mais distante de suas necessidades e promessas?

Não se trata apenas de uma falha técnica ou de um erro pontual. A falta de planejamento e o desrespeito com quem depende de serviços essenciais têm sido uma constante. O impacto desse problema vai muito além da limpeza doméstica: a falta de água afeta diretamente a dignidade da população carmelitana. E, em meio a esse caos, fica a pergunta: quem pagará o preço por essa negligência?
Para aumentar ainda mais o sentimento de revolta, na noite anterior à falta de água, uma cena simbólica e irritante chamou a atenção dos moradores: enquanto a cidade sofria com a escassez, os irrigadores do jardim do ginásio Camilão funcionavam a todo vapor, mesmo debaixo de chuva. Esse desperdício de água pública é um reflexo claro de como a administração parece desconectada da realidade de sua própria população. O contraste entre o desperdício de um lado e a carência do outro é gritante, reforçando a sensação de injustiça e descaso.

A comunidade carmelitana exige respostas imediatas. Não são mais aceitáveis justificativas vazias ou promessas sem fundamento. O problema da água, agravado pelos rodízios frequentes sem explicações oficiais, tanto do gestor público quanto do diretor do DMAE, precisa ser resolvido com urgência e eficiência. As donas de casa, assim como toda a população, merecem mais do que promessas de campanha — merecem ação concreta e respeito.
Até quando Monte Carmelo continuará refém da falta de água e da falta de compromisso de seus gestores?
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