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Sábado, 08 de Novembro 2025

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Especialistas Apontam Falhas na Gestão do DMAE e Declarações do Diretor Reforçam Dúvidas

Especialista denuncia falhas técnicas e cobra transparência; declarações do diretor reforçam dúvidas sobre gestão.

Especialistas Apontam Falhas na Gestão do DMAE e Declarações do Diretor Reforçam Dúvidas
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Poços em Passeios Públicos e Falta de Análise da Água Levantam Suspeitas sobre Gestão do DMAE

Especialista aponta erros técnicos graves e cobra transparência do órgão municipal; declaração do diretor do DMAE reforça dúvidas e pode motivar investigação do Ministério Público e da Câmara.

A instalação de poços em locais inusitados tem causado perplexidade e indignação em Monte Carmelo. Duas perfurações realizadas em pleno passeio público uma na Rua Silvio Cardoso, no Bairro Jardim Zeni, e outra na Rua Arezo, no Bairro Vila Itália levantaram questionamentos sobre os critérios adotados pelo Departamento Municipal de Água e Esgoto (DMAE).

As obras, que ocupam áreas destinadas à circulação de pedestres, despertaram preocupação não apenas entre a população, mas também em órgãos responsáveis pela mobilidade urbana e acessibilidade. A falta de informações claras sobre o processo de escolha dos pontos e a ausência de análises públicas da qualidade da água reforçaram a polêmica.

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Diante desse cenário, o Jornal Sentinela Carmelitano buscou esclarecimentos junto ao diretor-geral do DMAE, Wilson Dornelas Rodrigues, que concedeu entrevista exclusiva. Para aprofundar o debate e avaliar os aspectos técnicos das justificativas apresentadas, a reportagem também consultou o Professor Dr. Manoel Lucas Dantas Filho, graduado em Engenharia Civil, com doutorado em Engenharia de Recursos Hídricos pela Universidad Politécnica de Madrid e pós-doutorado em tratamento e reuso de águas residuárias pela Universidad Politécnica de Catalunya. O especialista analisou o manifesto enviado à redação e fez críticas contundentes à condução do projeto.

MANIFESTO DE ESCLARECIMENTOS DMAE DIRETOR GERAL WILSON DORNELAS RODRIGUES

Nota de transparência: As entrevistas abaixo do Diretor-Geral do DMAE e do Professor Dr. Manoel Lucas Dantas Filho estão reproduzidas na íntegra, conforme enviadas aos repórteres, sem cortes ou edições de conteúdo.

Foto: Redes Sociais / Diretor-Geral do DMAE, Wilson Dornelas Rodrigues

 

 Jornal Sentinela 1

Qual foi o critério técnico e estratégico que levou à escolha de um local no meio da calçada para a construção do poço artesiano? Considerando a importância de preservar as vias públicas e garantir a acessibilidade para pedestres, qual a justificativa para essa decisão, que parece prejudicar diretamente a mobilidade da população?

Diretor Geral do DMAE, Wilson Dornelas Rodrigues – Critério Técnico e Estratégico na Escolha do Local
A escolha dos locais para a perfuração dos poços artesianos, incluindo aqueles situados em calçadas na Rua Silvio Cardoso, no Bairro Jardim Zeni, e na Rua Arezo, no Bairro Vila Itália, não foi arbitrária. Pelo contrário, foi o resultado de um minucioso e rigoroso estudo técnico geofísico preliminar, essencial para identificar os pontos com a maior probabilidade de encontrar água em volumes adequados para o abastecimento público.
O Relatório Técnico de Geofísica, elaborado por profissionais qualificados como a Geóloga Daiane Casagrande (CREA/MG: 364509 - D), detalha a aplicação de métodos de eletrorresistividade utilizando a técnica de Sondagem Elétrica Vertical (SEV), empregando o arranjo Schlumberger. Conforme o documento, a SEV tem como objetivo "identificar contrastes de resistividades que, neste caso específico, possam corresponder à confirmação ou não de zonas favoráveis para exploração de água subterrânea." (Relatório Técnico de Geofísica, Seção 1, página 4).
Especificamente para as áreas mencionadas, o relatório aponta resultados claros:
SEV ZENI (Rua Silvio Cardoso, Bairro Jardim Zeni): O estudo identificou "contraste de resistividade que sugerem presença de água, a partir da profundidade de 30 a 80 metros, permitindo estimar uma possível espessura de lâmina d’água total de 50 metros." A recomendação técnica foi que "o poço seja perfurado até uma profundidade de 100 metros." (Relatório Técnico de Geofísica, Seção 5, página 16).
SEV VILA ITÁLIA (Rua Arezo, Bairro Vila Itália): Similarmente, foi encontrado "contraste de resistividade que sugerem presença de água, a partir da profundidade de 2,5 a 40 metros, permitindo estimar uma possível espessura de lâmina d’água total de 37,5 metros." A recomendação técnica foi para que "o poço seja perfurado ao menos em uma profundidade de 70 metros." (Relatório Técnico de Geofísica, Seção 5, página 17).
Esses locais, portanto, foram selecionados com base em uma avaliação geológica e geofísica que indicou a maior viabilidade e o maior volume potencial de água subterrânea em profundidade, crucial para a sustentabilidade do abastecimento.
A estratégia foi direcionar os investimentos para onde a ciência indicou a maior chance de sucesso na captação, em áreas de maior demanda ou deficiência no sistema atual. Em suma, a localização é determinada pela presença do recurso hídrico, não por conveniência de superfície.

 Foto do dia 02/09 2025 Redação: Rua Silvio Cardoso, no Bairro Jardim Zeni,  / Foto do dia 05/09 2025: Rua Arezo, no Bairro Vila Itália

Jornal Sentinela 2

Houve avaliação prévia de impactos na circulação de pedestres e na segurança pública? Se sim, por que a obra foi autorizada, dado que está causando transtornos?

Diretor Geral do DMAE, Wilson Dornelas Rodrigues – Avaliação Prévia de Impactos e Segurança Pública
Sim, houve uma avaliação prévia minuciosa sobre os impactos que a obra poderia causar, tanto à circulação de pedestres quanto à segurança pública. Entendemos a preocupação com a mobilidade urbana, e é importante ressaltar que a decisão de avançar com as obras nestes pontos foi ponderada frente à urgência do abastecimento de água.
As obras de perfuração de poços artesianos são, por sua natureza, intervenções que geram algum tipo de transtorno temporário. Contudo, o DMAE tomou todas as precauções para mitigar esses impactos. Todo o trabalho de perfuração seguiu rigorosamente as normas de segurança vigentes, com a devida sinalização de trânsito e isolamento da área de trabalho, garantindo a segurança de pedestres e veículos.
As equipes foram instruídas a operar com a máxima eficiência para minimizar o tempo de intervenção e, consequentemente, os transtornos à comunidade. É fundamental destacar que esta perturbação é estritamente temporária.
Uma vez concluídos os trabalhos de perfuração e instalação, não haverá qualquer prejuízo permanente à mobilidade urbana. Os poços serão adequados ao nível do pavimento, ou seja, as instalações de superfície serão niveladas com a calçada, permitindo a livre e segura circulação de pedestres, sem obstruções. A infraestrutura ficará integrada ao ambiente urbano, sem comprometer a acessibilidade ou a estética local a longo prazo.
A necessidade imperiosa de assegurar o abastecimento de água, especialmente durante o período de estiagem, prevaleceu em face do transtorno transitório causado pela obra.

Jornal Sentinela 3

Quais os valores envolvidos e como foi a regularização da obra? O projeto respeitou as exigências legais para uso do espaço público?

Diretor Geral do DMAE, Wilson Dornelas Rodrigues – Valores Envolvidos e Regularização da Obra
Com relação aos valores totais envolvidos na construção dos poços, o Departamento Municipal de Água e Esgoto reafirma seu compromisso com a legalidade e a transparência.
Todas as obras e contratações relacionadas aos poços artesianos foram precedidas de um devido processo licitatório, conforme exigência da legislação brasileira.
Especificamente, o procedimento licitatório para a contratação dos serviços de perfuração e instalação dos poços ocorreu através do Pregão Eletrônico N.º 05/2025 e o Processo Licitatório N.º 08/2025. Estes processos garantem a competitividade, a economicidade e a publicidade dos atos administrativos.
Todos os valores detalhados, bem como a documentação completa referente a esses processos, estão integralmente disponíveis para consulta pública no PNCP - Portal Nacional de Contratações Públicas. Este portal é a plataforma oficial do Governo Federal para divulgar as contratações públicas, assegurando total acesso à informação e permitindo que qualquer cidadão, incluindo o Jornal Sentinela Carmelitano, possa verificar a conformidade e os custos envolvidos.
Não houve, nem haverá, qualquer omissão de procedimentos, e todas as exigências legais para a utilização do espaço público foram observadas e documentadas ao longo do processo.

Jornal Sentinela 4

Houve estudo comparativo de outros locais com menor impacto? Por que o local atual foi considerado a melhor opção?

Diretor Geral do DMAE, Wilson Dornelas Rodrigues – Análise Comparativa de Locais e Alternativas Avaliadas
A análise comparativa de outros locais possíveis para a construção dos poços foi uma etapa crucial e fundamental do planejamento, intrinsecamente ligada ao estudo geofísico já mencionado.
O Relatório Técnico de Geofísica não se limitou a identificar um único ponto, mas sim a mapear as áreas com maior potencial hídrico subterrâneo após extensos "levantamentos prévios para locação do ponto a ser investigado", incluindo "análise de informações de poços existentes, rede de drenagens, relevo, geologia e extrações de informações por imagens de satélites" (Relatório Técnico de Geofísica, Seção 2, página 5).
As alternativas foram avaliadas prioritariamente sob a ótica da viabilidade hidrogeológica, que é a capacidade de um local de fornecer água em quantidade e qualidade suficientes para atender à demanda da população. Diversos pontos foram considerados, mas a decisão final recaiu sobre as localizações atuais devido à sua superioridade técnica, comprovada pelos resultados da Sondagem Elétrica Vertical.
Os pontos na Rua Silvio Cardoso e na Rua Arezo foram os que apresentaram os “contrastes de resistividade" mais favoráveis, indicando a maior probabilidade de sucesso na captação de água em volumes significativos.
Descartaríamos locais que, embora pudessem ser "mais adequados" do ponto de vista superficial de menor impacto na mobilidade momentânea, não apresentassem o mesmo potencial para a captação de água.
A prioridade máxima do DMAE é assegurar o abastecimento público. Não faria sentido investir recursos públicos em um local que, embora "conveniente" para o trânsito, não garantisse a água que a população tanto necessita, especialmente em regiões onde o volume de água é mais crítico.
A opção atual, portanto, foi considerada a melhor e mais estratégica justamente por conciliar a necessidade premente de garantir o abastecimento de água com a maior probabilidade de sucesso na perfuração, respaldada por dados científicos e técnicos.

Considerações finais do Diretor-Geral do DMAE
Espero que estes esclarecimentos detalhados possam dissipar as dúvidas e preocupações levantadas. O DMAE reitera seu compromisso inabalável com a prestação de um serviço essencial e de qualidade à população de Monte Carmelo.
As obras em questão são um investimento vital para a segurança hídrica do município, e cada passo tem sido tomado com a máxima responsabilidade, baseada em critérios técnicos rigorosos e em conformidade com a legislação.

 

Com o objetivo de assegurar transparência e completude na apuração dos fatos, o Jornal Sentinela Carmelitano submeteu ao renomado Professor Dr. Manoel Lucas Dantas Filho o manifesto enviado pelo diretor-geral do DMAE, Wilson Dornelas Rodrigues.

Especialista em engenharia civil e recursos hídricos  graduado em Engenharia Civil, doutor em Engenharia de Recursos Hídricos pela Universidad Politécnica de Madrid e pós-doutor em tratamento e reuso de águas residuárias pela Universidad Politécnica de Catalunya  o professor analisou minuciosamente as justificativas apresentadas pelo órgão municipal e respondeu a uma série de perguntas da redação.

Suas observações trazem críticas técnicas contundentes e levantam pontos que devem servir de alerta não apenas à população, mas também às autoridades competentes, como a Câmara Municipal e o Ministério Público, que podem avaliar a abertura de investigação sobre a condução do projeto. Fizemos, então, as seguintes perguntas ao professor:

Jornal Sentinela 1 – Escolha dos locais

Professor, o que o senhor destaca sobre a escolha dos locais para os poços?

Professor Dr. Manoel Lucas Dantas Filho:
A escolha dos locais pontuais (justamente no passeio público) para os poços não tem nada a ver com os estudos geológicos e geofísicos que, via de regra, estabelecem zonas para possíveis perfurações de poços em conformidade com a necessidades e potencialidade hídrica do aquífero, suas características, viabilidade exploração, qualidade da água, etc. A escolha do local dos poços, resguardadas as orientações técnicas dos geólogos/geofísicos seria uma decisão de engenheiros de abastecimento que se valeriam desse Relatório Técnico de Geofísica, no caso de Monte Carmelo, para localizar convenientemente tais poços de acordo com a operacionalidade da rede de abastecimento e PMSB -Plano Municipal de Saneamento Básico instituído pela Lei nº11.445/2007 e atualizado pela Lei nº14.26/2020. Certamente o poder público tem amparo na legislação para indenizar um terreno vizinho aos pontos nos quais os poços se localizaram, onde se elevaria uma casamata (denominada casa de bombas) para abrigo e manutenção do sistema de captação, nunca em meio ao passeio público. Isso mostra a deficiência do DMAE.

Jornal Sentinela 2 – Conceito técnico

Essa obra revela falhas conceituais por parte da direção do DMAE?

Professor Dr. Manoel Lucas Dantas Filho:
No manifesto de esclarecimentos o Diretor do DMAE revela seu escasso conhecimento sobre o que significa um poço, dado que o tempo todo fala em “poço artesiano”, quando não é o caso. Poços artesianos são poços perfurados em aquíferos profundos, geralmente submetidos à pressão por um “aquitard”, ou seja, são aquíferos confinados, o que faz com que a água possa jorrar com boa pressão natural. Não é o caso presente que se trata de aquífero livre ou sub-confinado.

                                                                       Vídeo: Rua Silvio Cardoso, no Bairro Jardim Zeni

Jornal Sentinela 3 – Qualidade da água

Qual é o ponto mais grave ainda não esclarecido pelo DMAE?

Professor Dr. Manoel Lucas Dantas Filho:
Vale lembrar que o mais importante não ficou esclarecido, pois se a finalidade é o abastecimento público é preciso se conhecer a qualidade da água que bem pode ser identificada através de análises físico-químicas e bacteriológicas. É preciso que seja do conhecimento público o tipo de água que as pessoas vão consumir, sem essas análises não se pode ir adiante.

Jornal Sentinela 4 – Poço do Jardim Zeni

O que o estudo mostra no caso do poço da Rua Silvio Cardoso?

Professor Dr. Manoel Lucas Dantas Filho:
No caso do poço da Rua Silvio Cardoso, Bairro Jardim Zeni, o estudo identificou "contraste de resistividade que sugerem presença de água, a partir da profundidade de 30 a 80 metros, permitindo estimar uma possível espessura de lâmina d’água total de 50 metros." Pelas características do aquífero dessa zona, principalmente a profundidade mínima do aquífero, significa que há possibilidade de uma água de melhor qualidade, o que, por outro lado não dispensa tais análises.

Jornal Sentinela 5 – Poço da Vila Itália

E quanto ao poço da Rua Arezo, no Bairro Vila Itália?

Professor Dr. Manoel Lucas Dantas Filho:
No caso do poço da Arezo, Bairro Vila Itália, foi encontrado "contraste de resistividade que sugerem presença de água, a partir da profundidade de 2,5 a 40 metros, permitindo estimar uma possível espessura de lâmina d’água total de 37,5 metros." A recomendação técnica foi para que "o poço seja perfurado ao menos em uma profundidade de 70 metros." Nesse caso, os estudos mostram que a água foi encontrada a partir da profundidade de 2,5 metros, o que caracteriza que o aquífero é livre (também denominado Lençol Freático) e pela pequena profundidade da capa freática está sujeito à contaminação periódica na época chuvosa. Vale salientar que a casa de bombas tem que ser um lugar com mais espaços (que pode não caber no passeio público) de forma a abrigar dosificadores (de pH, cloro, etc.) para injetar a água diretamente na rede sem a necessidade de reservatório elevado.

Vídeo: Rua Arezo, no Bairro Vila Itália

Jornal Sentinela 6 – Conclusão técnica

Qual é a sua conclusão sobre a obra do DMAE?

Professor Dr. Manoel Lucas Dantas Filho:
Em resumo, o caso não parece se tratar de má fé, mas de escasso conhecimento de engenharia de abastecimento. O caso da omissão da qualidade da água pode se tornar num caso muito sério. O caso da indevida localização já denota essa falta de conhecimento, sendo que o Diretor do DMAE usa o relatório geológico para justificar a localização dos poços, o que não tem nada a ver.

As informações aqui apresentadas tanto a versão oficial do DMAE quanto a análise técnica especializada do Prof. Dr. Manoel Lucas Dantas Filho refletem uma preocupação que nasceu da própria população, diretamente impactada pelas obras. São os cidadãos que enfrentam os transtornos e que dependem da garantia de um abastecimento confiável.

Resta agora às autoridades competentes ouvir essa voz coletiva e avaliar, com responsabilidade e transparência, se as medidas adotadas são suficientes para evitar que o que hoje é um alerta da comunidade se transforme, no futuro, em um problema de maiores proporções para a saúde pública e para a cidade.

Nota da Redação.

Jornal Sentinela Carmelitano reafirma seu compromisso com a transparência, a ética e o interesse público. Mantemos nosso espaço editorial aberto para manifestações das partes citadas, seus representantes legais ou autoridades competentes.

Nossa equipe de reportagem permanece à disposição para ouvir, publicar e dar espaço a todos os esclarecimentos que se façam necessários, reforçando nossa missão de informar com responsabilidade, equilíbrio e independência.

Seguiremos firmes no nosso papel de dar voz aos que realmente precisam ser ouvidos:

 

FONTE/CRÉDITOS: Jornal Sentinela Carmelitano
Ricardo Alexandre

Publicado por:

Ricardo Alexandre

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